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Inscrições abertas de 01/01/2015
a 30/11/2015
às 23:59
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Uma proposta de convergência de fluxos entre coletivos e pessoas, de conhecimento livre. Mudar a lógica de consumidores para participantes. Criar ferramentas e metodologias para que a população possa expressar seu desejo de cidade e de espaço público. A horizontalidade como cultura de resistência. o encontro como ação de transformação. A tecnologia livre como forma de empoderamento.
Site: http://hublivre.org http://hublivre.org
Descrição
O HubLivre é uma proposta para o edital Redes e Ruas que converge a iniciativa de vários coletivos que atuam no centro de São Paulo. Sentimos a necessidade de fortalecer a rede entre os coletivos propositores e ao mesmo tempo ampliar nossa troca com outros que possuem o mesmo foco de interesse, seja no centro ou em outros bairros da cidade. O grupo escolheu a praça Roosevelt para suas ações. A diversidade e o histórico político e artístico estão na raiz desta escolha. Queremos atuar com outros grupos que estão organizados ali e com os frequentadores, moradores e atores sociais do entorno da praça. A programação será composta por oficinas, aulas públicas, cinema de rua, construção de mobiliário, programas de web tv e web radio, entre outras atividades que já acontecem no centro independente de qualquer apoio por edital. Com isso busca-se estimular uma cultura da prototipia, ou seja, uma cultura da invenção, que altera o lugar do sujeito como um consumidor de informação para o sujeito participante de uma ação.Em são paulo esta união tem sido uma necessidade de sobrevivência quando se trata de cultura e arte independente. É por conta disso que os equipamentos e tecnologias desenvolvidos durante o processo do edital se pretendem abertos para apropriação por outras narrativas legitimas ali presentes, relativizando assim a narrativa hegemônica atual, de consumidores passivos, que hoje pretende pautar a sua maneira, o discurso da cultura. Entendemos que a narrativa hegemônica está distante das reais expectativas e demandas dos grupos que de fato constroem esta cultura.
Com isso pretendemos iniciar processos de territorialização discutindo a função social dos espaços propondo a articulação com grupos que promovem a cultura independente. A desarticulação acontece fundamentalmente por conta da impossibilidade da atuação se dar de forma conjunta, quer seja pela excessiva militarização do cotidiano ou pela voraz disputa com interesses privados ambos atuando de forma coercitiva sobre os usos legítimos dos espaços públicos. a principal ferramenta deste projeto é o encontro em torno de práticas que estimulem uma troca horizontal, dando voz, mais do que pedindo escuta. Compartilhando ferramentas comuns e conhecimento, a horizontalidade se torna então uma forma de cultura de resistência.
Vídeos
