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Inscrições abertas de 24/03/2015
a 25/07/2015
às 12:00
.
Realização de rodas de conversa sobre gênero e o papel da
Cultura na alteração das desigualdades de gênero,
reconhecimento das práticas culturais realizadas por mulheres
da macrorregião.
Sensibilização através de oficinas de tambores, dança e cultivo
de horta baseada nas heranças de matriz africana e indígena.
Criação do Blog #QueBatuqueÉeste?
Exposição virtual do projeto
Site: http://quebatuqueeeste.blogspot.com.br/ http://quebatuqueeeste.blogspot.com.br/
Descrição
Realizações de 5 rodas de conversa para a reflexão da participação das mulheres nos processos culturais e criativos na cidade de São Paulo.A primeira roda abordará o tema: O papel da cultura na alteração das desigualdades de gênero – A escassez de opções quanto à informação cultural, à expressão e ao usufruto da cultura pelas mulheres é uma das características que reforçam as desigualdades sociais, marcantes para as mulheres das classes populares que residem nas periferias das cidades
de São Paulo.
A segunda roda abordará o tema: O empoderamento das mulheres através da arte, baseado nas experiências do projeto Bloco Afro Ilú Obá De Min, que todo ano recebe mulheres de todas as regiões da cidade, com faixa etária, formação e classe social diversas para ocuparem as praças do centro cidade com seus instrumentos e participarem de um processo de 5 meses de formação cultural e musical.
A terceira roda com o tema: A cor da violência contra mulheres: A raça do gênero e o gênero da raça; Lei Maria da Penha abordará situações cotidianas do universo feminino, como a violência doméstica
A quarta roda com o tema: A naturalização do racismo e do sexismo nos meios de Comunicação abordará a exclusão simbólica, a não representação ou distorções da imagem da mulher negra nos meios de comunicação, de acordo com a análise de Joel Zito Araújo, os meios de comunicação de massa (TV) e Cinema invisibilizam a mulher negra ou dá para elas papéis estereotipados em sua maioria e de forma geral o machismo e o sexismo presentes nos programas mais populares reforçam a desigualdade. A ocupação dos espaços públicos e a arte de rua como possibilidade de expressão e diálogo.
Exibição de um documentário sobre as mulheres no Samba, espaço marcado pelo machismo e o filme As filhas do Vento ressaltando o protagonismo de atrizes negras.
Pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) mostra que pretas e pardas não figuraram nos filmes nacionais de maior bilheteria.
Apesar de ser a maior parte da população feminina do país (51,7%), as negras apareceram em menos de dois a cada dez longas metragem entre os anos de 2002 e 2012. Além disso, atrizes pretas e pardas representaram apenas 4,4% do elenco principal de filmes nacionais. Nesse período, nenhum dos mais
de 218 filmes nacionais de maior bilheteria teve uma mulher negra na direção ou como roteirista (Fonte: EBC).
A quinta roda com o tema: Ocupação do espaço público e a arte da rua abordará a necessidade da utilização e do reencantamento das nossas praças, ruas, jardins.
A produção cultural feita por mulheres norteará todos os tópicos abordados nas rodas de conversa.
A metodologia aplicada para as rodas de conversa será baseada nos valores afro-brasileiros que compreendem oralidade, circularidade, musicalidade, cooperativismo, afetividade e energia vital.
Serão realizadas como ações de sensibilização as oficinas de tambores, confecção de bonecas negras e de dança afro-brasileira
Realização de exibição de filme e documentário ao ar livre e bate papo com os participantes sobre o conteúdo apresentado.
Criação do BLOG #QueBatuqueÉeste local de registro de todas as atividades propostas no projeto e exposição virtual do projeto que será devidamente registrado através de captação de imagens e vídeos.
O local de realização do projeto foi assim definido por ser o local de nascimento da diretora Beth Beli e simbolizar todo o aprendizado que ela adquiriu na Brasil{andia.
Criação de uma horta baseada nos conhecimentos afro-indígenas, resgatando a memória afetiva da população local. Todas as atividades serão feitas em roda.
As rodas de conversa e oficinas do projeto serão comandadas por arte educadores e palestrantes com amplo conhecimento sobre gênero, arte de rua e políticas públicas para mulheres.
