1ª Edição - Redes e Ruas

Patrimônio Cultural em Rede

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O Projeto propõe realizar ações de difusão e promoção dos patrimônios culturais existentes nos bairros das macrorregiões Leste 1 e 2. Desenvolver ações e metodologia de trabalho em busca da qualificação da relação entre a comunidade e o patrimônio cultural, através de ferramentas digitais como o vídeo, a fotografia digital, e o áudio postal; além de atividades culturais.

Site: http://tribufu-mcp.blogspot.com.br/ http://tribufu-mcp.blogspot.com.br/

Descrição

O projeto nasce no sentido de potencializar as ações do Movimento Cultural Penha voltadas à educação patrimonial e à ressignificação das heranças culturais pelas pessoas que moram nos bairros da zona leste, a partir da discussão sobre o direito à cidade e à memória.
Nos últimos dez anos a entidade vem desenvolvendo ações de ressignificação de um importante patrimônio material localizado na Penha de França, que é a Capela de N Sra do Rosário dos Homens Pretos da Penha, erguida pela antiga Irmandade do Rosário dos Homens Pretos no século XVIII. O patrimônio localizado no Largo do Rosário é um importante testemunho da presença do negro na construção da cidade de São Paulo, mas só nos últimos três anos vêm sendo efetivamente apropriada pelos afrodescendentes, moradores ou não do bairro que vem cotidianamente significando esse espaço através da Festa, da fé e da ancestralidade.
Foi partindo desta experiência e a fim de discutir políticas públicas voltadas à valorização dos patrimônios históricos que a entidade junto do grupo de memória da zona leste organizou três Seminários da onde se originou o grupo Ururay a fim de propor ações de fomentação da relação entre comunidade e seus patrimônios culturais com objetivo de desenvolvimento local sustentável.
Em outras palavras, percebemos que a relação da comunidade local com os equipamentos públicos culturais, os patrimônios históricos, as praça, os parques, etc. necessitam constantemente “de uma atividade criadora, de obra (e não apenas de produtos e de bens materiais consumíveis), necessidades de informação, de simbolismo, de imaginário, de atividades lúdicas, (...) manifestações particulares e momentos que superam mais ou menos a divisão parcelar dos trabalhos” (“O direito à cidade” Henri Lefebvre, 1969).
Assim, quando a comunidade significa e/ou é provocada a significar a cidade ela se apropria da mesma.
Partindo destas experiências e do quanto elas são agentes poderosos de problematização da relação entre comunidade e os espaços e equipamentos públicos que resolvermos propor um projeto que colocasse outros espaços com características similares das da Penha, ou seja, onde existam patrimônios culturais (tombados ou não pelos órgãos de proteção patrimonial) no centro da discussão a fim de construir ações disparadoras de apropriação do espaço público.
Para isso, escolhemos bairros da macrorregião leste 1 e 2 onde existem importantes espaços culturais e patrimônios históricos e culturais em praças com Wifi Livre SP, a fim de desenvolver ações nas áreas de comunicação, de articulação com os grupos sociais locais, de intervenções artísticas e produção cultural, de discussão e informação, durante janeiro a agosto de 2015.

Vídeos

Galeria

evento entre e Baixar Planilha

Publicado por

Movimento Cultural Penha

O MCP atua na zona leste com projetos ligados a cultura popular, educação patrimonial, pesquisa e produção cultural.