Descrição Curta: O projeto pretende contribuir para a prevenção e o combate à violência num dos territórios mais vulneráveis da cidade de São Paulo, através da criação de espaços de reflexão e acesso as Artes, tendo como público alvo, jovens entre 15 e 29 anos, moradores do bairro Cidade Tiradentes.
Ocupação do Jardim Maravilha com ação de Grafite e atividade da Universidade Popular de Arte e Ciência (UPAC); Ocupação no Jardim Maravilha com Cortejo do Sucatas Ambulantes e apresentação do Grupo Circo Teatro Palombar
Preço: 0,00
Endereço: Avenida Naylor de Oliveira, 168 Jd. Maravilha - Cidade Tiradentes / São Paulo - SP
Descrição
A favela Jd. Maravilha, localizada na região central do bairro Cidade Tiradentes, é formada por casas e barracos à margem do córrego que se estende a bairros vizinhos como Guainazes e Itaquera. Desprovida de melhores condições de urbanização, as famílias vivem o constante risco e tensão de serem despejadas do local que moram a tanto tempo e a violência que permeia ruas e becos da favela. É visível nas casas, nos portões e nas pessoas o estado de medo. Em 2008, o Instituto Pombas Urbanas, proporciona para o local uma série de programações artísticas pelo projeto "Semeando Asas na Comunidade", todo mês um grupo diferente apresentava sua obra na rua para todos da comunidade. A arte conquistou a comunidade e proporcionou um espaço de encontro, de sorrisos e de diálogo. Quando o teatro chegava todos saiam de suas casas, abriam portas e janelas para assistir a peça, um morador até emprestava energia elétrica da sua casa para ligar o equipamento de som. Percebemos que o teatro fortalecia as pessoas, e elas perguntam até hoje quando será o próximo espetáculo. Com este novo projeto pretendemos ocupar a favela Jardim Maravilha com uma programação mensal composta por diversas linguagens artísticas como teatro, cortejo de maracatu, sarau literário, hip hop, samba de roda e cinema, criando eventos específicos afim de discutir o tema "Violência" na comunidade. Promoveremos, em todos os meses, um espaço de bate-papo buscando interatividade e reflexão coletiva sobre o assunto. Os grupos convidados a compor a programação artística, serão prioritariamente locais, sendo essa, uma maneira de intervir num território violento, de maneira artística.