Cia da Vila

A Cia da Vila fundada em 2007 com o intuito de integrar as artes e possibilitar um trabalho de troca entre o elenco, onde um aprende com a experiência do outro. No currículo da Cia temos seis espetáculos e o trabalho com intervenções. Inicialmente tinha como foco as artes circenses, seguindo para uma pesquisa aplicada na dança e se fortalecendo nas danças urbanas e contemporânea.

Site: https://www.ciadavila.com/

E-mail: davilacia@gmail.com

Endereço: Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, até 1651 - lado ímpar, 943B, sobreloja habibs, Jabaquara, 04309-010, São Paulo, SP

CEP: 04309-010

Logradouro: Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, até 1651 - lado ímpar

Número: 943B

Complemento: sobreloja habibs

Bairro: Jabaquara

Município: São Paulo

Estado: SP

Descrição

A Cia da Vila foi fundada em meados de 2007 e inicio de 2008, com o intuito de integrar as artes e possibilitar um trabalho de troca entre o elenco, onde um aprende com a experiência do outro. No currículo da Cia temos seis espetáculos e o trabalho com intervenções e videodança. A primeira montagem foi em 2007 com "Entre Yin e Yang" onde o foco era voltado às artes circenses. Em 2008, novamente dedicado as artes circenses, iniciamos a montagem do espetáculo "Quanta Arte Cabe Nisso?". Em meados de 2010, após encerrar as atividades do espetáculo "Quanta Arte Cabe Nisso?", a Cia começa a dedicar energia a atividades de formação voltadas, sobretudo a dança, principalmente as danças urbanas e dança contemporânea. Em 2011, junto a coreógrafa Fernanda Fiuza e Ariana Macedo, dedicamos estudos para montagem do espetáculo "Colcha de Retalhos", seguindo a ideia inicial da formação do grupo, onde integrar elementos artísticos é nossa natureza autêntica. O espetáculo voltado às danças urbanas, contemporânea e ao teatro, utilizando como fio condutor os contos de literatura periférica do livro “Te Pego Lá Fora” de Rodrigo Ciríaco. O espetáculo “Colcha de Retalhos” é um espetáculo com a linguagem jovem e atual, levantando questões importantes aos jovens das periferias, mas de forma mais sutil, trazendo um olhar do próprio jovem, um olhar de dentro e não externo a suas questões.
A partir da participação de integrantes da Cia da Vila no curso “Mulheres na Cena”, promovido pelo “Instituto Sou da Paz”, iniciamos pesquisa do espetáculo “Colcha de Retalhos”. Nesse curso, foram abordadas diversas questões de mulheres na sociedade, e questões de gênero, principalmente no cenário da periferia. O espetáculo “Colcha de Retalhos” foi aprovado pelo “Instituto Sou da Paz” no edital de gêneros.
“Colcha de Retalhos” circulou em diversos locais da cidade de São Paulo em apresentações do espetáculo e participação com esquetes e coreografias. Alguns integrantes da Cia apresentaram trechos do espetáculo colaborando artisticamente nas intervenções de 20 escolas estaduais no projeto de prevenção ao uso do álcool por menores de 18 anos: “Movimento Pé No Chão”, iniciativa das Secretarias de Educação e Saúde do Estado de São Paulo. Também circulamos com apresentações no CEU Três lagos, para alunos do EJA e de escolas do entorno, e no CEU Vila Rubi, para a comunidade local. Apresentamos o espetáculo no Sarau dos Mesquiteiros na Zona Leste de São Paulo a convite do escritor Rodrigo Ciríaco e dos alunos da escola, integrantes dos “Mesquiteiros”. Para fechar o ano de 2011 fizemos curta temporada no Centro Cultural Rio Verde na Vila Madalena. Ao todo, tivemos um público de aproximadamente 3000 pessoas em 2011.
Em 2012 o espetáculo ficou em cartaz na Associação Cultural Cecília no centro de São Paulo onde tivemos nossa primeira temporada com bilheteria a preços populares de 5 a 10 reais para manter o funcionamento do grupo e arrecadar verba para continuidade do projeto. No final do ano em questão, recebemos um convite para integrar a agenda do Ninho Sansacroma pelo programa Pró-Cultura no bairro de Capão Redondo em São Paulo. Nessas apresentações tivemos a visita de um jornalista do jornal Folha de São Paulo que publicou artigo sobre a Cia onde tivemos uma boa divulgação do trabalho e reconhecimento, não só por meio desse jornal, mas também com divulgação em vários meios de comunicação, como metrô, internet, jornal e revista.
Em 2013 fomos contemplados no Programa Vai pela primeira vez, a partir da verba recebida iniciamos as pesquisas referente ao espetáculo “SELF”, que utiliza como fio condutor o filme “Dreams” de Akira Kurosawa. Dividido no mesmo esquema de 8 contos como o filme, utilizando projeção de cenário virtual, dança contemporânea com elementos de pesquisa de House Dance e Breaking. O processo de pesquisa foi excelente e o resultado surpreendente. Passamos por vários CEU’s e fomos convidados para diversas apresentações em locais diferentes como Casa Fora do Eixo, Festival de Danças Urbanas, abertura oficial do Festival de Culturas Urbanas Batalha na Vila, apresentação no ponto de virada da Quebrada Cultural, abertura do evento voltado ao Hip Hop da Semana de Direitos Humanos, entre outros espaços. Na pré-estreia do espetáculo produzimos a 1ª Mostra Cia da Vila, onde reunimos diversos grupos, entre profissionais e amadores.
Em 2014 continuamos com apresentações do espetáculo SELF em mostras e festivais como o Circuito Vozes do Corpo, Festival Oxandolá, entre outros. Em 2014, no primeiro semestre, fechamos as apresentações do espetáculo SELF em diversos locais e iniciamos no segundo semestre as pesquisas direcionadas a temática do amor com experimentações e leituras diversas. Recebemos, a partir de nossa caminhada e empenho, nesse mesmo ano, o Prêmio Funarte Hip Hop. No segundo semestre de 2014 realizamos também a II Mostra Cia da Vila de Dança, onde reunimos participantes de vários lugares do Brasil, contamos com workshops de 3 modalidades diferentes, apresentações de vários grupos e artistas de diferentes linguagens e exposição de grafite.
Em 2015, novamente com o patrocínio do Programa VAI I, desenvolvemos pesquisa com a proposta de montagem de um espetáculo direcionado ao tema central da pesquisa: o amor. Após pesquisas realizadas em um período de quase dois anos, iniciamos a montagem do espetáculo “Amor em 4 Atos”, onde contextualizamos as pesquisas divididas em 4 atos: o instinto; narciso; desejo e entre pares. O espetáculo circulou por vários espaços culturais da cidade de São Paulo, entre eles; CEU’s, Fábrica de Criatividade, Fábrica de Cultura, Galeria Olido, além de finalizarmos o ano com apresentações na Funarte SP, após convite do projeto de ocupação Interlocuções Poéticas.
Pouco antes do final do ano, fora necessário expandir nosso universo em busca de manter a jovialidade e o aprendizado para e com pessoas no campo artístico. Sendo assim, criamos o “Núcleo Experimental Cia da Vila” com a proposta de ser um núcleo de formação para jovens, que desejam se aproximar desta área, com aulas regulares de corpo, laboratórios de criação, desenvolvimento do discurso crítico e a oportunidade de produzir uma apresentação feita por, para e com eles. Com a primeira audição, tivemos o prazer de receber pessoas ótimas e empenhadas. Propusemos para eles a retomada do trabalho “Colcha de Retalhos”, seguindo lado a lado com as características já existentes do elenco anterior, que seguiu com apresentações por CEU’s da capital. Além de que ainda em 2015 realizamos a III Mostra Cia da Vila de Dança, que novamente fora um sucesso repleto de troca de experiência entre os grupos. A participação e o público reunido nos deram indicadores de que devemos manter o evento e tornar tradição para a Cia e para o calendário da dança em São Paulo. Em 2016 passamos por muitas conquistas, revelações e crescimentos internos na produção, elenco e pensamento da Cia da Vila. Para começar o ano com novas energias, realizamos mais uma audição para o Núcleo Experimental, visto que o elenco necessitava de mudanças. Mais uma vez o resultado dos novos integrantes, que dura até hoje, casou com a proposta da Cia. Literalmente fora estabelecida uma relação de trabalho, carinho e amizade entre todos. Também sentimos que toda essa mudança física aclamava por mudanças na composição cênica, por isso a trama do trabalho Colcha de Retalhos seguiu por outra linha de pesquisa a partir das janelas abertas nos quartos de cada integrante do elenco, mudando por completo a estética sem perder sua estrutura interna, reformulando-o por completo. Por assim dizer, o ano seguiu com muito estudo para ambos, concluindo o ano com a montagem do espetáculo denominado “A quarta parte da casa”. O Núcleo Experimental seguiu com seu processo de criação e pesquisa, e a Cia da Vila continuou com seu aperfeiçoamento e estudo do trabalho Amor em 4 Atos, que, dando entrada ao segundo Ato ou algo entre, imergiu no “amor piegas”: aquilo que é excessivo a comoção, extremamente emocional. Desta proposta saíram duas produções de vídeodança, sendo que um deles, denominado “Domingo”, foi premiado em segundo Lugar no “2º Prêmio de Vídeo Arte em Dança” do Centro Cultural São Paulo, sendo exibido por toda a “Semana Paulistana de Curtas 2016” no mesmo local. No final do ano, a IV Mostra Cia da Vila ocorreu na Funarte SP, esse foi um marco muito especial para nós, visto que conseguimos atingir um novo patamar, inaugurando e utilizando a Funarte após sua ocupação e período que ficou fechada, além de termos estreado o trabalho de estudo do Núcleo Experimental, juntamente com a estreia do Videodança “Amor em 4 Atos” que há muito estava para ser mostrado, entre outras duas produções em videodança da Cia; “Vai Passar” e “Domingo”. Foram três dias cheios de atividades, como exposição de arte urbana, bate papo com o tema “O machismo nas Danças Urbanas” com presença de convidadas especiais, 6 workshops de dança com linguagens diferentes, além de diversos grupos e artistas renomados e parceiros da Cia da Vila que participaram com apresentações de dança, chegando para compor a programação e participar dessa grande festa que é a Mostra Cia da Vila de Dança. Durante esse ano a Cia passou pelo Sesc Interlagos, CEU’s, CCSP, Funarte SP, Centro Cultural Grajau e outras dependências. No início de 2017 seguimos com as pesquisas e circulamos em vários festivais de cinema e vídeo com o material em videodança concebido em 2016. Recebemos menção honrosa no Festival Itinerante de Videodança – Dolhar de Goiânia, fomos selecionados no Dança em Foco – MIV – Mostra Internacional de Videodança e no BANG – X Festival Internacional de Vídeo Arte de Barcelona.
Em 2017, ano que comemoramos 10 anos de Cia da Vila, tivemos uma das melhores notícias de toda a existência da companhia, recebemos um “presente” de 10 anos; fomos contemplados no 22º Fomento a Dança, que, como um divisor de águas, possibilitou crescimento, fortalecimento e reconhecimento da companhia e do trabalho desenvolvido. No módulo criação, seguimos ao longo de 2017/18, com as pesquisas relacionadas ao Amor, agora para um segundo espetáculo, o segundo ato, o amor na perspectiva da contradição. Utilizamos para a concepção do espetáculo estudos sobre as relações abusivas, complementares e o trabalho intenso e provocativo visto nas obras do artista plástico TUNGA para composições coreográficas. Durante o período de pesquisa fizemos uma viagem direcionada aos estudos da temática e produção de videodança para Brumadinho – MG, incluindo no roteiro lugares com paisagens incríveis e o Inhotim, museu de arte contemporânea onde abriga galeria com obras do TUNGA. A viagem foi de extrema importância para o material coreográfico que foi concebido após. Com o elenco todo envolvido montamos o espetáculo “Tranças de Teresa”, com direção de Priscila Magalhães e coreografia de Liliane de Grammont, o espetáculo ganhou vida e pode circular pelas diferentes regiões da cidade de São Paulo, nos extremos da Zona Sul, Norte e Leste, mas também na região central da cidade. Fizemos ao todo 14 apresentações do espetáculo “Tranças de Teresa” pela cidade de São Paulo em locais como; Galeria Olido, Centro de Referência da Dança, Funarte Sp, CEU’s Vila Rubi e Parelheiros, CCJ, Praça Roosevelt e Teatro Flávio Império. Ao todo recebemos uma média de público de 1.400 pessoas. O material de videodança foi exibido em sessões no Cine Olido e em alguns lugares de circulação do espetáculo. Como atividade complementar, o Núcleo Experimental da Cia da Vila fez apresentações em três locais diferentes com espetáculo inédito concebido ao longo do projeto denominado “A Quarta parte da Casa”, um espetáculo de dança com elementos do teatro performativo, recebendo um público estimado de 300 pessoas. Com o Fomento a Dança conseguimos recursos e estrutura para fundar nosso tão sonhado espaço, o Espaço Cultural Casa da Vila localizado na Zona Sul de São Paulo. Esse espaço utilizado pelo grupo e por artistas e coletivos parceiros possibilitou uma abertura de diálogo entre os coletivos da região e de outras regiões da cidade, espaço de formação e estreitamento da relação com a comunidade local. Para concluir realizamos junto ao Fomento a IV Mostra Cia da Vila de Dança na Funarte SP com atividades de formação, troca de ideias, confraternização, apresentações e exibição de videodança. Mais uma vez a Mostra Cida da Vila possibilitou momentos incríveis, recebemos um público de 300 pessoas envolvidos direta e indiretamente na mostra. Em 2019 seguimos com encontros, ensaios, estudos do espetáculo anterior e possibilidades de pesquisa para o próximo ato, atividades na Casa da Vila, exibição de videodança e circulação do espetáculo “Tranças de Teresa” em encontros e festivais pela cidade de São Paulo.

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