Biblioteca Municipal Pública Narbal Fontes da Cidade de São Paulo, fundada no dia 27 de março de 1954, Localizada no bairro de Santana, zona norte de São Paulo; fica próxima ao metrô
E-mail: bcsp.nfontes@prefeitura.sp.gov.br
Telefone Público: (11) 2973-4461
Endereço: Rua Conselheiro Moreira de Barros, até 313/314, 170 , Santana, 02018-010, São Paulo, SP
CEP: 02018-010
Logradouro: Rua Conselheiro Moreira de Barros, até 313/314
Número: 170
Complemento:
Bairro: Santana
Município: São Paulo
Estado: SP
Descrição
Aos 18 de março de 1950, foi promulgada a lei n° 3.853 que dispõe sobre a instalação de Bibliotecas Infantis em diversos distritos e subdistritos da capital, assinada pelo Prefeito Lineu Prestes. Entre elas estava a Biblioteca de Santana.A Biblioteca foi criada pelo decreto nº 1.569 de 31 de dezembro de 1951, na gestão do Prefeito Jânio da Silva Quadros, do então Secretário de Educação e Cultura Valério Giuli e tendo como chefe de Divisão de Bibliotecas Infantis e Cinema Educativo a bibliotecária e professora Lenyra Camargo Fracarolli. Foi inaugurada em 27 de março de 1954, contando na ocasião com a presença do Prefeito, do Secretário de Educação e Cultura, altas autoridades, professores e famílias do bairro. Sua primeira chefe foi Celestina Conca.
Recebeu como patrono o ilustre escritor, pedagogo, poeta, teatrólogo, contista, biógrafo, tradutor e médico Dr. Narbal Fontes, pelo decreto n° 10.767, de 7 de dezembro de 1973, do Prefeito Miguel Colassuono, passando a Biblioteca Infantil de Santana a chamar-se Biblioteca Infantil Narbal Fontes.Prédio
A Biblioteca está instalada em prédio próprio da Prefeitura. Construído em estilo Normando, de jardim com estrutura sólida e rico trabalho arquitetônico, é um patrimônio histórico para a comunidade e para a história do bairro, visto ter pertencido a uma tradicional família santanense quando o local ainda se chamava Chácara Baruel. A Biblioteca conserva os resquícios da Chácara.
A Chácara Baruel possuía uma área de um alqueire (24.250 m²). Após a morte do Senhor Francisco Nicolau Baruel a propriedade foi desmembrada e vendida em lotes, apesar dos grandes esforços para conservação dessa área pelos vereadores Camilo Ashcar e Cantídio Sampaio, que defenderam a desapropriação da área para fins assistenciais. A falta de recursos financeiros fez com que o então prefeito Jânio Quadros se opusesse ao projeto.
A área foi obtida através de expropriação judicial contra Maria Baruel Galvão Bueno, com emissão de posse em 14 de abril de 1952, com disponibilidade: Decreto n° 1.213 de 9 de outubro de 1950, como Bem de Uso Especial. O professor Valério Giuli trabalhou muito para a instalação da Biblioteca.Restaram da antiga Chácara Baruel a casa da família, que hoje é um hospital, e a casa de D. Maria, filha dos Baruel, onde está instalada a Biblioteca.
A Biblioteca esteve fechada para reforma por quase um ano em 1984 (março a dezembro). O prédio todo foi pintado procurando preservar seu estilo Normando.
No final de 2006 a Biblioteca passou por nova reforma. Além da melhoria das instalações do prédio, o jardim e a entrada foram totalmente revitalizados.