MAMBA NEGRA // FESTIVAL DA DESPATRIARCALIZAÇÃO

FESTIVAL DA DESPATRIARCALIZAÇÃO:
RITUAL MULTI LINGUAGEM EM DEFESA DO ATO TOTAL
PRA FAMÍLIA INTEIRA QUEIMAR E ROLAR
EM 6 ATOS

1o Festival da Despatriarcalização / 2015

E-mail: CONTATOMAMBA@GMAIL.COM

Endereço: PRAÇA DO PATRIARCA

CEP:

Logradouro:

Número:

Complemento:

Bairro:

Município:

Estado:

Descrição

O Festival da Despatriarcalização surge em 2015 como projeto contemplado pela 1a Edição do Edital Redes e Ruas. Através do formato de pequenos festivais multi-linguagem, propuse- mos questionamentos acerca da ocupação dos espaços públicos da cidade e da política urbana de maneira festiva e convidativa.
Ativamos o espaço reunindo inter- venções artísticas (música, vídeo mapping, performance, instalação) e o cinas de diversos coletivos utilizando o ponto de internet livre como ferramenta agregadora para as atividades multimídia, de pro- dução e difusão das expressões artísticas e culturais que interviram na praça.

Em 2016 a MAMBA NEGRA continua a saga e oferece o golpe de misericórdia ao patriarca da família brasileira com o 2o Festival da Des- patriarcalização: Jornada Dupla.

______________________SOBRE A MAMBA

A Mamba surge em maio de 2013, num momento de efervescência cultural e política no centro de SP. Fazemos parte de uma cena que, nos últimos 10 anos, tem enten- dido o espaço da festa enquanto suporte para as nossas linguagens artísticas.

O eletrônico feito ao vivo e a música orgânica sempre foram elementos complementares fundamentais na pesquisa sonora da festa. Desde o início, nos unimos por essa intenção de criar espaços e experiências de liberdade, ainda que episódica. Só esses fatores juntos já acabam ativando dis- cussões que constroem esse lugar de liberdade sexual, cultural, política.

A música eletrônica ganha força na cena underground fora do clube
e nós nos conhecemos trabalhando para criar esse contexto de festas de rua, em locações degradadas, festivais autogeridos, ocupações estudantis e artísticas e de moradia. Somos fruto destes encontros entre artistas e coletivos, mas sobretudo da necessidade de criar meios de produzir e circular a nossa pro- dução, sem car refém da proposta limitada do mercado do entreteni- mento e da relação de “público-cliente”.

A cidade, por sua vez, é a nossa arena. A falência da vida cultural em São Paulo nos lançou na rua e em lugares degradados ou abandona- dos pelo poder público. Nada é só estética, todo ato é em si, político. A forma revela o conteúdo, e o conteúdo tá aí em som, espaços de dcriação coletiva, audiovisual, luz, performance, intervenção urba- na. A necessidade também.

Somos multiartistas: produtores, músicos, DJs, videomakers, arquitetos, artistas visuais, técnicos e performers.
Somos (bu)serpentes, trabalhamos em bando na noite.
A Mamba nunca foi um line-up. A Mamba é, antes de tudo, uma f(r)esta.

E nós, na parte que nos cabe, existimos para lidar com essas polêmicas através da nossa lingua- gem, produção e principalmente da nossa ação.

Com sua faceta festiva, a Mam- ba tem um potencial forte de articulação e tensionamento em questões culturais, sociais, morais e de saúde pública.

Por meio da articulação de uma rede de atuadores, queremos abrir espaço para essa cena indepen- dente e estamos aprendendo a fazer isso da melhor maneira, valo- rizando e trazendo junto o trabalho de todos os artistas que são essen- ciais para a nossa identidade.

Vídeos

evento entre e Baixar Planilha

Publicado por

laura diaz

Laura Diaz é multiartista e videomaker formada em 2014 pelo Audiovisual, ECA-USP. Em 2015, passou pela segunda dentição da Uni. Antropófaga no Teat(r)o Oficina. Trabalha e pesquisa na área de produção cultural, audiovisual, música popular e eletrônica, estética e teatral enquanto atuadora da cena independente de São Paulo desde 2013 através da MAMBA NEGRA e como ANGELA CARNEOSSO.