Agente Comunitário de Cultura - 1ª edição (2014-2015)
Mostra Itinerante de Teatro e Oficinas #ANGELAVIVE
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Investigará a construção de elos entre a sociedade por uma cultura de paz, transformando o espetáculo “Ângela – Nos Fragmentos de uma chama” e seus processos realizados no ano de 2013 na Mostra Itinerante de Teatro e Oficinas #ANGELAVIVE
Site: http://familiajalc.blogspot.com.br/p/mostra-itinerante.html http://familiajalc.blogspot.com.br/p/mostra-itinerante.html
Descrição
DADOS DA PROPOSTAI. RESUMO:
Objetivo: Realizar uma Mostra Itinerante de Teatro e Oficina na região da subprefeitura do M’ Boi Mirim (Distrito do Jd. Ângela), envolvendo CEUS, Pontos de Leitura, Pólos e Casas de Cultura.
Justificativa: Investigando a construção de elos entre a sociedade por uma cultura de paz, transformar o espetáculo “Ângela – Nos Fragmentos de uma chama” e seus processos realizados no ano de 2013 na Mostra Itinerante de Teatro e Oficinas 2014, levando para 6 locais de encontros o conjunto de uma oficina mais o espetáculo, na provocativa de obter novos olhares sobre as questões da vida, do autoconhecimento e das inúmeras possibilidades de refletimos a humanidade.
II. PLANO DE TRABALHO:
a) 1° e 2° mês: Desenvolver um material didático para os participantes da mostra.
(1) - O que será o material didático?
O material didático será um fanzine de quatro paginas contendo breve contextualização das temáticas ofertadas nas oficinas, no tamanho 29x44 cm | Sulfite 4x4 – 30 unidades por oficina
contendo:
• Capa - destaque por temática
• Contracapa – informação sobre o programa Agente Comunitário de Cultura e a Cia de Artes Decalogo JALC e seus apoios
• Folha 1 – próximas temáticas com destaque menor
• Folha 2 – espaço lúdico para contextualização do distrito do Jd. Angela (Caça palavra, curiosidades e lendas locais)
b) 3° mês: Apresentar e agendar a proposta da MITOS para espaços culturais.
Fazer visita ao espaço e negociar possíveis datas como também realizar um café cultural com os gestores e propor a ideia de visualizarmos um circuito cultural do Jd. Angela com esses espaços propostos.
Com a finalização do agendamento previsto para o terceiro mês, a execução se dará entre os meses de fevereiro à julho de 2015.
Resguardando os meses de janeiro e agosto para avaliação do Agente à pratica do programa com os parceiros envolvidos (Ex. Cia de Artes Decálogo JALC, Sociedade Santos Mártires, Associação Cristã Mãe Zazá, entre outros)
c) Do 4° ao 12° Mês: Realizar 06 apresentações do espetáculo e oficinas.
- O que será/Como será a oficina?
Forma sintetizada em temáticas, do processo feito pela Cia de Artes Decálogo JALC, no período de 2012 e 2013 do espetáculo Angela – Nos Fragmentos de Uma Chama, correspondente a construção e desenvolvimento das personagens Cênicas a partir da Analise Orgânica e contextualização do Distrito do Jd. Ângela.
III. OFICINAS TEMÁTICAS
Modelo de oficina proposto será da experimentação da composição de pesquisa e construção da personagem conforme a estrutura a seguir:
• Recepção – 15 Minutos – Com trilha sonora do espetáculo Angela - Nos Fragmentos de Uma Chama
• Apresentação da proposta e dos participantes – 30 minutos – Jogo dramático de Augusto Boal
• Experimentação da temática – 60 Minutos – Exercícios práticos ou rodas de cultura
• Encerramento da oficina – 15 Minutos – Coffer Break e direcionamento para o espetáculo
IV. CRONOGRAMA DAS OFICINAS
TEMÁTICA DESCRIÇÃO P. P ESPAÇO RECURSOS
1º mês As lendas de M’ Boi e suas referencias Tupi-Guarani Levar os participantes a conhecerem um fragmento da cultura mitológica Tupi, a partir da exploração e vivência da personagem M’ Boi Túy
Duas horas
CEU Guarapiranga
Sala ampla, Aparelho de Som e Cópias do material didático
2º mês Migração nordestina em busca do Eldorado Regatar a memória e verdade da região do M’ Boi Mirim e trazer uma contextualização sobre o deslocamento físico social do contingente em questão
Duas Horas
CEU Vila do Sol
Sala ampla, Aparelho de Som e Cópias do material didático
3º mês Classe Operaria Revelar por uma roda de cultura os Fragmentos que compuseram a região dentro da luta histórica do povo operário do estado de São Paulo
Duas Horas
Salão Santo Dias (Memorial dos Mártires)
Sala ampla, Aparelho de Som e Cópias do material didático
4º mês Violência Oficina Performática referente aos dados levantados pela UNESCO em 1996
Duas Horas
Praça Bambuzal
Área aberta, Papel Crafit e canetão
5º mês Movimentos Sociais Vivência em espaço aberto e resgate do contexto de luta popular em prol da garantia de direitos
Duas Horas
Polo Cultural Jd. Angêla
Area Aberta, Copia do Material Didático, seis tendas
6º mês Chama da Esperança Conclusão das oficinas anteriores com a contextualização de ações feitas de 1996 à 2014
Duas Horas
Casa Popular de Cultura de M’ Boi Mirim
Sala ampla, Aparelho de Som , Cópias do material didático e registros das oficinas anteriores
• Apresentação do espetáculo – 60 minutos
V. SOBRE O ESPETÁCULO:
Peça teatral: Ângela nos fragmentos de uma chama!
Ano: 2012
Autor: Doni Araujo
Duração: 60 min.
Gênero: Fantasia Sombria
Sinopse: Antes de amaldiçoar a escuridão acenda um fosforo, antes de reviver uma história é preciso entender as causas, uma sociedade é dominada quando se esquecem de sua cultura e plantam a semente do esquecimento no decorrer da metáfora da vida, aonde Angela nos fragmentos de uma chama contextualiza junto a moradores do Distrito do Jd. Angela estremos Sul de São Paulo de forma cênica e fabulosa como se deu origem a esta terra
Mapa de luz: (conforme a disponibilidade do local)
Mapa de som: Mesa simples que possa conectar um notebook, 01 microfone.
Cenário móvel: 03 cubos de isopor, 01 caixote de papelão, 01 mesa larga e 08 cadeiras (esses se a organização puder disponibilizar economiza-nos o carreto).
Adereços: 08 capacetes, 01 lamparina, 01 bandeira nacional, 02 caixas de fosforo, 01 cachimbo, 02 bolsas, 01 mala.
Concepção: a estética abortada é a mistura da neutralidade do uniforme preto, com indumentárias propicias da varias épocas as quais o distrito do Angela já passou, com a proposta sombria da releitura da lenda de MBoi tu’i, criatura folclórica do Tupi Guarani.
- Quais são as linhas principais do espetáculo?
O espetáculo se divide em seis principais linhas de atuação, a qual faço um breve relato a seguir:
Eixo I: M’ Boi e suas referencias Tupi-Guarani
Síntese – Ao fazer a concepção do espetáculo surge nos registros do Século XVIII o contexto de habitantes da cultura tupi-guarani que influenciou diretamente o linguajar local que em contraponto vem esquecendo desta origem pelo progresso predatório da região.
Eixo II: Migração nordestina em busca do Eldorado
Síntese – Relata na figura dos pais de Angela e Luiz a forma que os migrantes sonhavam com riquezas nesta área de manancial e vendo uma possibilidade viável de moradias provisórias no entorno da represa.
Eixo III: Classe Operaria
Síntese – pela baixa escolaridade os populares encontram oportunidades nas indústrias, mas com pouca qualidade de serviço, se vêem em situação análoga a escravidão.
Eixo IV: Violência
Síntese – destaque em todas as mídias de comunicação em 1996, o registro violento do distrito do Jd. Angela é marcado por uma performance disparadora de outras interfaces como o levante das organizações sociais por políticas públicas.
Eixo V: Movimentos Sociais
Síntese – O levante popular pela valorização local dar-se após o período de maior índice de violência fazendo ponte à políticas sociais paliativa.
Eixo VI: Chama da Esperança
Síntese – Resultados práticos referente a missão adotada pelo Padre James Crowe no trabalho com as vitimas da escassez de políticas públicas de qualidade.
Locais de desenvolvimento das ações, com indicação do Distrito e Subprefeitura:
Distrito do Jd. Ângela Subprefeitura de M’ Boi Mirim
CEU Vila do Sol,
CEU Guarapiranga,
Praça do Bambuzal,
Casa de Cultura de N’ Boi Mirim,
Polo de Cultura do Jd. Ângela,
Auditório Santo Dias
Galeria
