Cais ou da Indiferença das Embarcações

Aniversário de SP

Descrição Curta:
O espetáculo é uma reconstrução poética de três gerações de uma família, moradora da Ilha Grande, contada a partir da perspectiva de um barco.

Classificação Etária: 14 anos

Teatro João Caetano

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Dia 25 de janeiro de 2017 às 20:00 - gratuito - retirada de ingressos com 1 hora de antecedência

Preço: Grátis

Endereço: Rua Borges Lagoa, 650, Vila Clementino

Descrição

Cais ou da Indiferença das Embarcações se passa durante as viradas de ano, momento em que os seres humanos suspendem o cotidiano para rever suas ações e refletir, projetando para o ano que virá a possibilidade de se tornarem melhores, querendo seguir sua consciência, mas influenciados pelo movimento das marés e das tempestades, num limite impossível de definir entre o externo e o interno. Dividida em dois atos, cada qual com dois quadros, é ambientada no cais da Ilha de onde se acompanha a história de Waldeci, seu filho Walcimar e seu neto Walciano. Entre elas, várias outras se entrelaçam.

Vencedora dos prêmios Shell de melhor Autor, APCA de melhor Autor, Qualidade Brasil de Melhor Diretor e Aplauso Brasil de melhor autor a peça (com 19 indicações a prêmios no total), que estreou em São Paulo em 29 de Outubro de 2012, dentro do projeto “Obra Inédita” de incentivo a dramaturgia nacional do Instituto Cultural Capobianco, e desde lá vem realizando várias temporadas em São Paulo capital e interior e alguns Festivais, já somando mais de 200 apresentações, realizará somente seis apresentações entre 11 e 15 de janeiro de 2017.

O texto, escrito a partir de 2006, conta a história de três gerações de uma família moradora da Ilha Grande, pelo ponto de vista do velho barco do local.
São aproximadamente 25 artistas envolvidos, sendo 12 atores e 2 músicos em cena. A companhia convidou o veterano ator Walter Portela (falecido em setembro de 2015 e agora substituído pelo ator Roberto Borenstein), referência do teatro nacional, parceiro de anos de Antunes Filho, com o qual participou da lendária montagem Macunaína, para representar o barco Sargento Evilázio. Convidou também Luiz André Querubini, do Grupo Sobrevento (referência internacional em teatro de bonecos) para coordenar o trabalho de manipulação e confecção de bonecos que são usados em algumas cenas.

O cais é um lugar de interseção entre o que é terrestre e o que é marítimo. De lá se parte para uma vida melhor, para escapar de uma realidade opressora. Por lá se chega para conquistar algo novo, para uma vida nova, boa ou má. Já a virada de ano é o momento em que a maioria dos seres humanos se toma da responsabilidade de rever suas ações e refletir sobre elas, projetando pra o ano que virá a possibilidade de serem seres humanos melhores. A junção desses dois fatores é que levou o autor a situar a peça nesse ambiente mítico.