Página de divulgação das atividades culturais do Centro de Culturas Negras do Jabaquara. CCN Jabaquara.
Acessibilidade: Não
Capacidade: 260
Horário de funcionamento: 2ª Fechado 3ª a 6ª, das 8h às 22h. Sáb. e Don, das 9h às 17h
Site: https://www.facebook.com/ccnjabaquara/
Email Público: ccnjabaquara@gmail.com
Telefone Público: (11) 5011-2421
Endereço: Rua Arsênio Tavolieri, 45 , Vila Parque Jabaquara, 04321-030, São Paulo, SP
CEP: 04321-030
Logradouro: Rua Arsênio Tavolieri
Número: 45
Complemento:
Bairro: Vila Parque Jabaquara
Município: São Paulo
Estado: SP
Descrição
O histórico do Centro de Culturas Negras do Jabaquara “Mãe Sylvia de Oxalá” – CCN Jabaquara está profundamente ligado às tradições dos homens e mulheres negras da cidade de São Paulo como um dos principais espaços de preservação, promoção, (re) valorização das culturas afro-brasileiras e único equipamento público municipal com características de “centro cultural” na região do Jabaquara, desde a década de 1980.Além de atender a essa demanda das culturas negras, o CCN Jabaquara conta com uma programação variada de atividades que vão de oficinas de artes cênicas, de dança e de música, passando pelo projeto vocacional, por atividades voltadas às artes plásticas/artesanato, pela disponibilização de espaço para ensaios, para a realização de reuniões e eventos de entidades da sociedade civil e órgãos públicos, até a programação de shows, espetáculos, saraus, exposições e exibições de filmes.
O espaço já abrigou, no início da década de 1990, o Acervo da Memória e do Viver Afro-brasileiro “Caio Egydio de Souza Aranha”, idealizado por Mãe Sylvia de Oxalá, que reuniu objetos referentes à presença dos negros na cidade de São Paulo. Tais objetos encontram-se hoje, em grande parte, sob a guarda do Axé Ilê Obá, primeiro espaço de Candomblé tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, arqueológico, Artístico e Turístico) como patrimônio histórico, cultural e espaço de preservação das tradições ligadas à Orixalidade.
Localizado no que antigamente era o caminho para Santo Amaro, a denominação inicial do território (Sítio da Ressaca) foi atribuída ao fato de ficar próximo ao córrego do Barreiro, também chamado córrego do “Ressaca” e sua origem remonta, há mais de 400 anos, à existência de um “quilombo de passagem” na região em direção ao quilombo do Jabaquara em Santos/SP, e, posteriormente, à construção da casa bandeirista em “taipa de pilão”, no século XVIII (1719), tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. O território manteve-se em uso rural até 1969, quando o restante da área sofreu sua última desapropriação para a construção do Metrô.
Em 1978, integrando o projeto de reurbanização da região, a casa bandeirista começou a ser restaurada para que, em conjunto com o então novo edifício de concreto armado e vidros, integrasse o Centro Cultural do Jabaquara, hoje Centro de Culturas Negras do Jabaquara. Inaugurado em 12 de julho de 1980, o prédio tinha a proposta de ser um núcleo de atividades culturais integradas, que abrigava uma casa de cultura, um teatro e duas bibliotecas: a Paulo Duarte (hoje especializada em temáticas negras) e a infantil-juvenil Dr. Joaquim José de Carvalho, as duas foram unificadas em outubro de 2005, passando a denominar-se apenas Biblioteca Paulo Duarte. O projeto arquitetônico do prédio do CCN Jabaquara, arrojado e moderno para sua época, serviu como projeto piloto e modelo para o Centro Cultural São Paulo. Todo o complexo é rodeado por uma ampla área verde, com cerca de 4.000 m², que funciona como um parque para a população local.