A Casa da Luz é um espaço cultural inaugurado em fevereiro de 2015 no bairro da Luz em um casarão construído para ser uma hospedaria, no final do século XIX. Sempre em transformação a casa propõe diversos ambientes, como, coworking, sala de yoga, ateliês de arte, cinema, sala de teatro, salas de ensaios, galeria, estúdio de música, salão de eventos, bar, cafeteria e residências artísticas.
Abriga artistas, performers, atores, diretores, autores, músicos, coreógrafos, dançarinos, fotógrafos, pintores, produtores e escultores, tudo misturado em um mesmo prédio instigando o compartilhamento e formação de redes.
No primeiro ano aconteceram os eventos chamados de 0800, em que os residentes proporam diversas oficinas, cursos, grupos de estudo e debates. Como o nome denota, eram eventos totalmente gratuitos que aconteciam no desenrolar de um dia.
Já 2015 em parceria como projeto “SSex BBox”(Sexualidade Fora da Caixa), a Casa da Luz realizou quinzenalmente palestras, mesas de debates e apresentações de documentários e filmes sobre temas-tabu na sociedade contemporânea: os (trans)gêneros, seus limites e subversões.
No mesmo ano, a Casa recebeu por três meses a peça de teatro “Salomé”, dirigida pelo português Alexandre Magno, em que a atriz Glamour Garcia abordou o desdobramento da clássica história de Salomé.
Em setembro de 2016 os residentes produziram o “1º Festival de Performance da Luz”, evento paralelo a Bienal de São Paulo, que contou com artistas renomados, espalhados por diversos salões dp espaço cultural, sendo eles: Arthur Scovino, Ayrson Heraclito, Camila Valones, Fyodor Pavlov-Andreevich, Lourival Cuquinha, Maíra Vaz Valente, Maurício Ianês, Michelle Mattiuzzi, Raphael Couto, Tiago Sant'Ana e Luiz Marchetti.
Desde do início da Casa, dezenas de coletivos de artes visuais realizaram exposições  nas salas do segundo andar. Atualmente acontecem regularmente uma mostra por mês, com coletivos e artistas emergentes, muitas vezes em sua primeira chance de mostrar seu trabalho. Alguns livros independentes também foram lançados e, mensalmente, acontece o Macrofonia!, evento que reúne poetas, artistas do video, da música e performers que pesquisam novas formas de dizer poemas e apresentar a palavra.
Em 2017, sob a supervisão do residente da casa André Niemeyer, foi produzida em um dos ateliês da casa parte da obra “Chão de Caça” de Cinthia Marcelle, desenvolvida para ser exposta na Bienal de Veneza, onde recebeu Menção Honrosa do Juri.
A Casa foi contemplada no Edital de Apoio a Casas Independentes da Prefeitura de São Paulo, para o desenvolvimento de atividades em 2019, em projeto semelhante ao que apresentamos aqui. Com a verba foi possível realizar uma programação bastante diversa, com mostras de artes visuais, diversas oficinas, shows de música experimental, bandas de improviso de jazz, poesia audiovisual, exibição de filmes e debates. Neste ano, vemos cada vez mais pessoas conhecendo o Centro Cultural, que vem se consolidando como espaço de criação, formação e circulação da arte no centro da capital.